tentarei descrever as tuas mãos, amor...
linha a linha, gesto e cor
feixes de luz energética que perpassam a alma de mim
lápis de seda escrevendo no papel rugoso da minha pele
os teus dedos.
toque
toque
batem-me à porta do coração. despem-me sempre que avançam na minha direcção.
desmaquilham-me de lembranças
desfiguram as memórias de outros dedos. transtornam-me
tomam conta do meu corpo como se amputadas de ti
passassem a ser minhas também.
as tuas mãos, amor...
deslizam dentro do vagão procurando o tesouro do meu gemido
suplico-tas!
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
08.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
07.
De cada vez que me ordenas que me abra para ti, que me te dê sem reservas, sinto-me tomada de Fé! Acredito, nessas ocasiões, que tens um pacto com Deus; um pacto que não revelas porque é segredo, mas que me faz seguir religiosamente os teus pedidos sem pestanejar!
Aqui me tens, preparada de novo para que me desvendes por dentro e me abocanhes como só tu sabes fazer (e só a ti permito, com tanto despudor!).
Ajoelha-te diante de mim, coloca de novo os braços na posição perfeita, apoia-te e chega-te ao meu centro!
Aqui me tens, preparada de novo para que me desvendes por dentro e me abocanhes como só tu sabes fazer (e só a ti permito, com tanto despudor!).
Ajoelha-te diante de mim, coloca de novo os braços na posição perfeita, apoia-te e chega-te ao meu centro!
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