tentarei descrever as tuas mãos, amor...
linha a linha, gesto e cor
feixes de luz energética que perpassam a alma de mim
lápis de seda escrevendo no papel rugoso da minha pele
os teus dedos.
toque
toque
batem-me à porta do coração. despem-me sempre que avançam na minha direcção.
desmaquilham-me de lembranças
desfiguram as memórias de outros dedos. transtornam-me
tomam conta do meu corpo como se amputadas de ti
passassem a ser minhas também.
as tuas mãos, amor...
deslizam dentro do vagão procurando o tesouro do meu gemido
suplico-tas!
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
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