...esfrego as mãos encaloradas, desprovidas de qualquer pudor nos pensamentos que transportam na ponta dos dedos. escrevo.
foi quinta feira de madrugada que me apercebi do teu cheiro intenso a romãs doces, quando te acordei num beijo lânguido na extremidade do teu sexo pulsante. estavas quente, à espera da minha boca, do meu desejo, do meu corpo inteiro. querias-me logo cedo, antes de mais, antes de tudo...sorrio baixinho ao lembrar a tua mão atrevida colocada sem reservas nas minhas nádegas largas, redondas e, na ponta dos dedos atravesso o teu sabor a sal, aquele que me trazes de novo à boca depois de te teres banhado no rio profundo que é o meu. queres-me tua, de todas as maneiras. dou-te-me, mostro-me-te para que me olhes esfregando o sexo. derretes-te de prazer, acendes-te ainda mais no desespero por me possuíres de costas voltadas para ti. espera.
arde um fogo lento, nas curvas acentuadas que me moldam a figura.
fode-me agora, de uma vez só. atira-te de cabeça aos meus seios enquanto me sento em ti, me abraço, me fundo até me perder de vista. sofres de prazer. não dá tempo. o espaço entre nós deixou de existir. não aguentes, não te forces...segue-te no clímax que se anuncia. permanece para lá do tempo...deixa-te voar mais alto.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
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