quarta-feira, 7 de setembro de 2011

12.

...esfrego as mãos encaloradas, desprovidas de qualquer pudor nos pensamentos que transportam na ponta dos dedos. escrevo.

foi quinta feira de madrugada que me apercebi do teu cheiro intenso a romãs doces, quando te acordei num beijo lânguido na extremidade do teu sexo pulsante. estavas quente, à espera da minha boca, do meu desejo, do meu corpo inteiro. querias-me logo cedo, antes de mais, antes de tudo...sorrio baixinho ao lembrar a tua mão atrevida colocada sem reservas nas minhas nádegas largas, redondas e, na ponta dos dedos atravesso o teu sabor a sal, aquele que me trazes de novo à boca depois de te teres banhado no rio profundo que é o meu. queres-me tua, de todas as maneiras. dou-te-me, mostro-me-te para que me olhes esfregando o sexo. derretes-te de prazer, acendes-te ainda mais no desespero por me possuíres de costas voltadas para ti. espera.

arde um fogo lento, nas curvas acentuadas que me moldam a figura.
fode-me agora, de uma vez só. atira-te de cabeça aos meus seios enquanto me sento em ti, me abraço, me fundo até me perder de vista. sofres de prazer. não dá tempo. o espaço entre nós deixou de existir. não aguentes, não te forces...segue-te no clímax que se anuncia. permanece para lá do tempo...deixa-te voar mais alto.

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